O BALANÇO DA JORNADA AVENTUREIRA
I
Esta é a
história real
De um rapaz sonhador
Que do fundo de uma dor
Se obcecou no ideal
De se tornar um sucesso
Uma estrela a brilhar
Assim mergulhou
nessa aventura
De corpo e alma e então
Vivendo pr’essa missão
Fez-se sua vida tão dura
Contratempos, retrocessos
Fazendo-lhe transtornar
Pois com esse desejo contido
Se fez incompreendido
Sendo bem mais repelido
Do que se fez ser querido
São tantos desiludidos
Por conta das provações
Pois entra em mundo de fantasia
Com isso em que se vicia
Que quase não se sacia
Que chega até agonia
Se desespera uns dias
Convive com assombrações
Pois há fantasmas aterradores
Que levam lá seus terrores
Forças ocultas, horrores
Causando-lhe dissabores
Chega a rugir uma fera
Num labirinto escuro
E além de lances paranormais
Tem a política a mais
ideologias demais
Uns terroristas e tais
Psicológica guerra
É um terrível apuro
II
E assim seu
desatino começa
Se inicia na loucura
Com tanta azoação
Perturbação dá na mente
Lhe muda o temperamento
Fazendo-lhe variar
E assim é que ele tanto tropeça
Sofrendo numa tortura
Que lhe abala a razão
E fica mesmo doente
Conhece grande tormento
A alma a suplicar
E o tanto mal que lhe atacava
Tanto mais lhe balançava
Quase não se segurava
Na onda que se lhe dava
Causando abatimento
Flagelo e desolamento
Contudo ele muito lutava
A gana nele morava
Todo o adverso encarava
E tanto mais que pintava
Se aplicando a valer
No encalço do seu querer
Pois muito firme no que intendia
Em frente mais prosseguia
E o que fosse que mais
Viesse de complicado
Pra fazê-lo variado
Tava disposto a superar
E nesse embalo em que se ia
Tanto mais ele vivia
E assim crescendo demais
Nas coisas dessa ciência
Para seguir na sequência
Teria que caminhar
III
E assim foi que saiu pelo mundo
Cruzou desertos, fronteiras,
Noites e dias andando
Com sol ou chuva e cantando
A boa sorte buscando
E vendo que é mesmo assim
E foi-se como um tal vagabundo
Jogado de forma inteira
E paisagens contemplando
E tanto sol viu raiando
Quão mais foi se motivando
Na direção do seu fim
E tanta a determinação
Na sua clara intenção
Sua força se redobrava
Que quase não se cansava
Cada vez mais aguerrido
No alcance do ideal
E sempre mais nessa projeção
Que era toda sua razão
Passou por dificuldades
Perigos uns de verdade
Em maus lençóis envolvido
Podia lhe ser mortal
Também deu os seus passos errados
Momentos uns desvairados
Certas inconveniências
Quase lhe apressam o final
Fazendo-lhe apagado
Sem sua luz se fazer
Mas sempre retomando sua reta
E persistente na meta
Com tão plena consciência
Praticando afinal
Aprendizados guardados
Acumulando saber
IV
Até que lhe sorriu num momento
A luz do entendimento
Lhe dando o conhecimento
De claro discernimento
Insight claro e real
Num momento tão mal
E a luz fez-se grande e presente
Iluminando-lhe a mente
De um modo incandescente
Eterno e reluzente
Lhe completando a vida
Sendo alenta e guarida
E assim seu bem querer cultivado
O qual trazia entranhado
Fez-se todo turbinado
Pra fazer-se realizado
Com sólido embasamento
No seu pronunciamento
Mensagens que encerram saber
Palavras de perceber
Coisas dum nosso viver
Que não seriam de ver
Não fossem então divulgadas
E assim evidenciadas
E assim revela tanta verdade
Muito fundamentado
Muito tão articulado
Com todo um tanto sentido
Astral em alta-definição
Com toques de perfeição
E assim expõe a realidade
A tantos quanto antenados
Coisas de um mundo velado
Nele se vê refletido
Um que de orientação
Da mais certa direção
E assim mostrou-se em toda potência
Alguém de alta sapiência
Vai inteligentemente
Seduzindo toda gente
Tão vivo e consciente
E de beleza a encantar
E tão mais perseverar
E não parar de tentar
E após muito ter lutado
Que o plano idealizado
Se fez então conquistado
De ser estrela a brilhar
V
E assim é que se dá a história
Deste rapaz sonhador
Que o sucesso alcançou
Pelo que se arrojou
pelo que acumulou
que é seu todo saber
E a luz que brilha em sua glória
Lhe faz tão proeminente
É eterna e tão presente
Um guia pra qualquer ente
Que nela se faça assente
E tornou-se seu viver
Segura força da natureza
Reveste-lhe de firmeza
E lhe confere destreza
Ciência do seu engenho
Ao qual se dá com empenho
E é todo seu bem querer
Faz dele um ser tão mais relevante
De brilho o mais fulgurante
Primando em tantos brilhantes
Um ser que se propagando
Um mundo vai desvendando
Pra quem possa perceber
Se fez foco de luz que irradia
Seja de noite e de dia
Com refinada alegria
Que flui do seu sentimento
Faz o mundo transformado
Tendo se manifestado
E assim nos leva a meditar
Com sua onda a emanar
De tão alto patamar
vibrando a todo momento
Em pulsações
cintilantes
Do seu amor tão brilhante
O FILME QUE EU VI
Que filme que eu vi
Instigante como que
Nem tudo entendi
Vê se vai compreender
O vilão era do mal
Corpo e alma destruía
Jogava um no inferno
Onde danava e afligia
O vilão infernizava
Seu poder enfeitiçava
Não havia ser vivente
Que não revirasse a mente
Que filme que eu vi...
De um planeta remoto
Ele veio sabotar
Qualquer plano que houvesse
Para o mundo melhorar
Ele logo seqüestrava
Quem do bem se revelava
Fazia lavagem cerebral
Pra torná-lo um anormal
Que filme que eu vi...
Seu poder como uma droga
Que embota os sentidos
A um mundo estranho transportava
Num vagar sempre perdido
Assim a muitos desantenava
Gente de prédios se jogava
Os hospícios se enchiam
Psiquiatras enlouqueciam
Que filme que eu vi...
Mas pintou um diferente
Que a seu poder não sucumbiu
Com a mente mais poderosa
Na sua missão seguiu
E irradiou a energia
Do amor que de si fluía
Todo o planeta envolvendo
Era o bem o mal vencendo
Que filme eu vi...
Essa mesma energia
Castigava o cruel vilão
Que abatido e confinado
Sofria a irradiação
Assim o astral mudou
O mundo bem transformou
Mais um herói reluz seu brado
Mais um vilão derrotado
Que filme eu vi...
BEIJO ROUBADO
No batom
Um beijo roubado
É transa de mau tom
Do querer equivocado
No desatino
Um desejo reprimido
Sonho de menino
Ser bem sucedido
Alma arrependida
Das más conseqüências
Da experiência
Além da ferida
Já cheia de traumas
Adoecida alma
A se censurar
Como se expressar?
Incontroláveis compulsões
Do resistente ideal
Intempestivas explosões
Fogo contra um mal
Rústico castelo
Do mal espantado
Se ergue no ar
Vive a lapidar
A torná-lo belo
Tão bem acabado
Brilhante, moderno
Firme e eterno
Por mais viver se fez
Por saber de vez
Do verdadeiro amor
Que remove a dor
Que o bem nos trás:
Felicidade e paz.
EU TE AMO COMO
QUÊ
Eu te amo como que
Por você eu vou sofrer
Eu te amo pra danar
Por você eu vou chorar
E se um dia você me esquecer
Aí então é que eu vou enlouquecer
E se um dia você me abandonar
Aí então é que eu vou me retar
SEU TOLEDO
Seu Toledo, Seu Toledo
Espreitando no
segredo
Seu Toledo, Seu
Toledo
E eu pensando que é
brinquedo
Seu Toledo, Seu
Toledo
Levando nos arremedos
Seu Toledo, Seu
Toledo
Mas fiquei com muito
medo
Seu Toledo, Seu
Toledo
Quando me vi num
enredo
Seu Toledo, Seu
Toledo
Pro meu temor inda
era cedo
Seu Toledo, Seu
Toledo
Meu engano era até
ledo
Seu Toledo, Seu
Toledo
Me serviram aquilo
azedo
Seu Toledo, Seu
Toledo
Fica ouvindo o
passaredo
Seu Toledo, Seu
Toledo
Na sombra do arvoredo
Seu Toledo, Seu
Toledo
Que por aqui eu
enveredo
O QUE CANTA UM CANTOR
Eu andei reparando no que canta um cantor
E prestando atenção
no que canta um cantor
Eu andei assuntando,
eu andei vivendo
E compreendendo o que
canta um cantor
Canta um sonho, um
desejo, a inocência da infância
Como canta o amor e a
humana ignorância
Também canta a
sangria de um ferimento
A injustiça, a
maldade, a dor, o sofrimento
Também canta a
vingança na esperança de ser
A alegria, a amizade,
folia, prazer
Mas também ventania,
desatino, loucura
Mistérios, sua fé, a
doença e a cura
Canta a mão recusada,
um alguém que partiu
Por quem tanto
esperou, o quanto se ilidiu
Também beijos,
carinhos, amores proibidos
Canta a solidão e
seus erros cometidos
Desabrigo, aventura,
estradas, caminhadas
Canta o sol, o
mormaço, chuva, frio, madrugada
Canta luas, estrelas
e discos voadores
Natureza, beleza e a
Deus seus louvores
Canta a redenção, o
descanso a guarida
Canta um final feliz,
a terra prometida
Canta o fim da
procura, enfim o paraíso
Canta o seu renascer
em seu pleno juízo
CENAS DE ALGUM PAÍS
Dormem aos milhares sob marquises, muita gente
São tantos na miséria sem uma digna assistência
Entre os moradores de rua crianças e adolescentes
Em containers catam lixo, colhem a sobrevivência
Isso não é um filme não
Nem mentiras que se diz
São apenas, meu irmão
Cenas de algum país
Mortalidade infantil, desidratados,desnutridos
Exploração, trabalho escravo; analfabetos, favelados
Sobem mais as taxas do que o salário esmilinguido
E então se deflagram greves, se faz tudo piorado
Com o salário miserável, o povo passa necessidade
O consumo de álcool, de cigarro e de outras drogas
[ aumenta
Desemprego e vício levam jovens à marginalidade
O que faz as cidades cada vez mais violentas
Isso não é filme não...
Políticos corruptos roubam o povo mais e mais
Não fazem valer seus votos dos dias de eleições
Policiais incompetentes se associam a marginais
Nas cadeias superlotadas explodem rebeliões
Carros blindados, chips no corpo, câmaras nas
[residências
Assim vão se protegendo, e à riqueza os abastados
E a distribuição de renda chega a ser uma indecência
Visto todo esse quadro, é um sofrer de todo lado
Isso não é filme não...
O povo vive comprimido, qual nas lotações lotadas
Aposentados entre mendigos, nas filas do sopão
Marcham os sem terra, os sem teto, os sem nada
Outros vão além fronteira, fugindo dessa aflição
No desespero, igrejas e loterias proliferam
No pão e circo muita gente se conduz
Outros resistem, resistindo porque esperam
Na esperança que um dia não morreu naquela cruz
Isso não é filme não...
BRASIL
Brasil
Diversas crenças e religiões
Das mais distintas das nações
De sangrentas lutas políticas
De entidades tão míticas
Brasil
Culturas de etnias em conflito
Independência ou morte é seu grito
Ordem e progresso é a sua diretriz
Com esperança vejo assim o meu país
Brasil
Filosofia e feijoada
Caipirinha, cerveja gelada
Mulheres encantadoras, violões
Da cidade ou do campo dão belas canções
Brasil
Pobreza, futebol e samba
Onde se cria muita gente bamba
Possuis paisagens as mais belas
É tão sublime a sua aquarela
Brasil
Tantas estrelas da sua bandeira
Cintilam no seus céus noites inteiras
Ou fim do mundo ou nova era eu sei te amar
Pois sei que que o sonho em se plantando também dá.
INTRIGA DA
OPOSIÇÃO
Pediu ao
magistrado
Que lhe desse atenção
Dizendo ser honesto
E que não rouba não
E que essa conversa de que ele é ladrão
É tudo intriga da oposição
Negando o superfaturamento
Desvio de verba
Contas secretas
Sonegação
E diz que essa conversa de que ele é ladrão
É tudo intriga da oposição
Negando tráfico de influências
Compra de voto
Uso de laranjas
Fraude de licitação
E diz que essa conversa de que ele é ladrão
É tudo intriga da oposição
Também disse que na CPI
Bem vai se explicar
Que seu advogado
Vai lhe dar razão
Que essa conversa de que ele é ladrão
É tudo intriga da oposição
E promete vencer
Na próxima eleição
Sendo reeleito
Com alta votação
Que essa conversa de que ele é ladrão
É tudo intriga da oposição
FELIZ ASSIM
Lembro meus tempos em certas horas
Vivia o grande amor enfim
Quisera durasse inda agora
Pois era tudo para mim
Fico tomado de saudade
Foi mais que um belo sonho sim
Mas foi triste realidade
Quando um dia teve fim
Eu sei, fiquei louco
De tanto viver
De tanto amar
Eu sei, não foi pouco
Não vou esquecer
O que está sempre no ar
Eu continuo aqui tentando
O que eu sempre quis pra mim
Quem ama a isso se destina
Só quer amor, amor sem fim
E assim o tempo vai passando
E tudo nem é tão ruim
Há uma luz que ilumina
E que me faz feliz assim
AO CORAÇÃO DESESPERADO
Coração
desesperado
No enredo aprisionado
Não se dê por perdido
Nem por desiludido
Nem pare de acreditar
Que tudo vai mudar
Vem sempre um novo dia
Trazendo nova energia
É só manter-se lutando
Que vencerás voando
Desse triste dilema
Faça então o seu tema
Se liberte com arte
E a tristeza se parte
Sem perder a esperança
Felicidade alcança
Basta que não se entregue
Que seu amor não negue
A vida segue em frente
Vá relutantemente
Em direção do que quer
Sendo o melhor que é
Veja que há gente de luz
Que bons caminhos reluzem
Veja que são toques tantos
São reais, eu garanto
De sonho a realidade
Se faz seguindo a verdade
O SENTIDO DE UM
SOFRER
I
Para saber qual o
sentido daquele sofrer
Se ver sozinho no mundo a se desesperar
Por tanto querer, por querer voar
Até enlouquecer, se afundar
Vai saber que o desejo sempre existiu
E é o mais puro dentro em nossos corações
E tão infantil, pelas canções
Que sempre se ouviu a nos encantar
Saber também que não se deve confundir
Um sentimento puro assim, e tão do amor
Com uma gana cega de vingança
Quando o amor nos ensina o perdão
Mas alguém que assim vive esse devir
É desprezar maus sentimentos nesta dor
Fazer-se puro tal quando criança
Para sair-se da moral aflição
II
Oh, quanto vem para alguém assim a se encontrar
A se martirizar, a se humilhar
A se sujar, a mendigar
E na boca do povo ser tal
Tem também fugir no mundo a se aventurar
E se a morte não for abraçar
E se a fé constar vai se salvar
E um mundo novo se desvela afinal
Pois se iluminou que sofre foi por sua própria mão
Então não sente mais o ódio nem de si a pena
Mesmo quando a fissura às vezes dói-lhe igual
No esqueleto machucado a sonhar
Então calou, se conformando ao ouvir do coração
Que a alma evolui e se apura a duras penas
E que na vida isso é tão natural
Como é natural o cantar
NO VAL DO MUNDO
Qual vagabundo
Mergulhou fundo
O mais profundo
No val deste mundo
A explosivo retornar
Qual vagabundo,
Flagelado e nu
Mergulhou fundo
Tanta era a sede
O mais profundo
E a fúria do cutelo
No Val deste mundo
Seguindo aos troncos e barrancos
Até contrair a incontível tristeza
Qual vagabundo
Mergulhou fundo
O mais profundo
No Val deste mundo
A explosivo retornar
Qual vagabundo
No maior escarcéu
Mergulhou fundo
E eram ondas fartas
O mais profundo
E eram prantos em rios
No val deste mundo
Onde habitam criaturas estranhas
Até transbordar a revoltante dor
PROCURANDO POR DEUS
Ah! como é bom
A beira do mar
Ter um amor pra amar
Um ideal a realizar
O mundo conquistar
Mas veio o mau tempo
Gerando contratempo
E fez todo o querer
Longe de acontecer
Assim me deixou
Desnorteado
Viciado
Irado
Repulsivo
Assim me deixou
Frustrado
Decepcionado
Resignado
Cativo
Ah, como é ruim
O mundo vive a tramar
A armadilhas armar
Ai então se enredar
Depois de todo o bom desejar
E veio o tormento
Trazendo maus momentos
Pra me enlouquecer
Ou me fazer morrer
Assim me deixou
Sonhando
Idéias mirabolantes
Lugar só meu
E música popular
Assim me deixou
Meditando
Peregrinante
Por Deus a procurar
A LUZ EM UM CLARÃO
Invisível prisão
Feitiço e maldição
Envolveu meu coração
Oh triste condição
Amor sem razão
Erro sem perdão
Dor sem consolação
Veio a luz em um clarão
Quando no extremo da aflição
Dar-me a iluminação
Pra compor uma canção
Da mais singela emoção
Oh sublime sensação
Asas da libertação
Vivia na solidão
Tolhido, sem compreensão
Sobre a intrincada questão
Pela luz nesse clarão
Encontrei a expressão
Dessa intensa obsessão
Dessa louca paixão
NOVA LUZ
Um cometa passou
Uma estrela caiu
Outra estrela brilhou
Nova luz que surgiu
Seu amor não deu certo
Pesadelo do sonho
Cê se descabelou
O diabo pintou
Na cama se prostou
Tantos sarros tirados
Ficou só neste mundo
Na sarjeta jogado
Um cometa passou...
Mas alguém lhe sorriu
Tão feliz companhia
Lhe fez mais se amar
E com tudo atinar
Fez o mal se acabar
Fez sentir-se tão bem
Trouxe a plena bonança
Deu-lhe o maior dos bens
VOCÊ, ENFIM
Então chegou ao fim
O tempo de esperar por ti
Você me apareceu enfim
Sorrindo me fez sorrir
Você me trouxe o seu amor
Acabou o meu sofrer
Minha vida iluminou
Agora é só bom viver
Não sei como seria
Sem a felicidade e paz
Que me deu desde aquele dia
É pura mágica o que você faz
Não mais foi minha vida
Um vendaval sem ninguém
Se fez em sua guarida
Você é todo meu bem
Ainda fico extasiado
Tão bom é contigo estar
Foi bom ter acreditado
Vale tanto te amar
O QUE FALTAVA
Sonhara para um
breve futuro
Algo que realizasse perfeito
Me empenhei total, dei duro
Joguei na lei de causa e efeito
Tudo o que houvera vivido
Seria toda a minha ciência
Material para fazer construído
Meu intento com a maior competência
Mas a vida se fez descontrolada
Era o sonho em desmoronamento
Já desistia da vontade que tinha
Porém no bojo da intempérie passada
Veio o que faltava pro monumento
O saber que eu precisava e não tinha
Porém no bojo da intempérie passada
Veio o que faltava pro monumento
O saber que eu precisava e não tinha
LIBERTAÇÃO
E então você
chegou
E então você
chegou
E você chegou
Sobrepujando a própria desgraça
Que lhe fazia um se enterrando
Da vida tomado de assalto
Pra de qualquer maneira
Entrar na negra lista
De suma condenação
De tal mortificação
Mas qual ressurreição
Como o sol você nasceu outra vez
Sua razão libertou o coração
Dos cruéis reveses da perdição
E então você chegou
E então você chegou
E você chegou
Fortíssimo e cheio de graça
Verdades revelando
Falando de tão alto
Para a humanidade inteira
Com o esmero de um artista
De dom genial
De inteligência total
De um poder anormal
Daqueles que arrebata todo um povo de vez
Sua razão libertou o coração
Dos cruéis reveses da perdição
CONVERGÊNCIA
Salve salve salvação !
Duma redoma de perdição
Encontrei a libertação
Palavras de gratidão
Se vão deste coração
Nas notas desta canção
Mal estar no mundão
Não mais, nem aflição
Abrigo de amor
Fim duma dor
Uma procura chega ao fim
Vem você a mim
Não tem como eu me enganar
Nem de você duvidar
Me toco sempre mais a
perceber
Minha vida só
converge pra você
Não tem mais
solidão
Não tem mais ilusão
Palavras de
gratidão
Se vão deste
coração
Nas notas desta canção
Nas notas desta canção
DEUS LHE VALHA
Deus lhe valha
Nas sucessivas batalhas
Que são desde os prenúncios seus
Até quando seu adeus
Tens um sonho divino
Tão entranhado em ti
Vivê-lo é seu destino
Conquistá-lo é seu fim
Quantas vezes você cair
Outras tantas levantará
Até a sua estrela luzir
Sempre persistirá
O sol, a lua, as estrela
O caminho lhe indicarão
E sabe que só vai tê-las
Enquanto seguir o coração
Enquanto for com a vida
Contigo ela também será
A natureza lhe ensinará lida
Sua mente se fortalecerá
O sonho crescerá incessante
Mais do que o mundo até
Tanto mais se tornará gigante
E saberá fazê-lo dar pé
Deus o encherá de graça
Abençoará o seu amor
E tudo que queira e faça
Terá beleza e esplendor
Da sua história, momentos
Serão para muitos lições
Fundas emoções nos sentimentos
Terá nas suas pérolas, canções
Será luz para tantos
No mal vai dar um nó
Com seu sublime encanto
O mundo fará melhor
O mundo fará melhor
BELEZAS DA HUMANIDADE
Para compor a canção
É verter do coração
O sentimento com sinceridade
Resistentes, sonhadores
Idealistas, voadores
São belezas da humanidade
E se te dói como se priva da liberdade
A escravidão, a tortura, a sanha da maldade
Tudo aquilo que faz um numa cruel aflição
Tudo aquilo que faz se consumir na perdição
E seja lá que seja destruição final
Ou se ainda vai haver um mundo melhor
Ou seguir o mundo assim é que é o normal
E quem puder que se faça merecer seu sol
Para que ficar inerte a esperar?
Reaja com sua voz num alto ressoar
Desabafe sua dor, não fique só na espera
Sofrendo na ilusão da sua quimera
Crie asas para voar,
O seu sonho realizar
Não desista de tentar
Persistindo em amar
SOBRE O FIM DO MUNDO
O mundo pode ter
fim
Tristeza causa isso em mim
A natureza maltratada
Pode reagir de forma inesperada
Em conseqüências desmedidas
Extinguindo toda a vida
Também por um conflito entre nações
De catastróficas e finais proporções
Ou por um asteróide descomunal
Sacudindo todo o planeta
Ou um vírus tão mortal
que a todos acometa
Claro que nos assustamos
Sentimos por quem amamos
Pelos nossos, enfim
Até por nosso próprio ser
Presentes, sucumbindo em tal fim
Como fim do mundo deve doer
Deve morrer muita gente do bem
Mas vai ser o fim de muito sacana também
DECISÃO
Eu decidi ser
feliz
Apesar de tanta tristeza
Parar de sofrer
Cuidar com carinho do meu ser
Por frustração, desilusão
Quase me fiz destruir
Foi tanta loucura
Qual fosse me divertir
Droga de vida errante
Tentando acertar na trilha
Por alguém, por amor
E nessa lida já tantas milhas
Eu decidi viver em paz
Apesar do espicaço da guerra
Acabar com a depressão
E alegrar o meu coração
Não realizo meu sonho
Por falta de dinheiro
Mas paz e felicidade
Valem mais do que o mundo inteiro
Vou encarar o dragão que me sufoca
E a serpente que faz flagelo de mim
Nem quero mais tanto sol, quero mais sombra
E não me importa qual que será o meu fim.