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terça-feira, 21 de abril de 2015


O BALANÇO DA JORNADA AVENTUREIRA

I

Esta é a história real
De um rapaz sonhador
Que do fundo de uma dor
Se obcecou no ideal
De se tornar um sucesso
Uma estrela a brilhar

Assim mergulhou nessa aventura
De corpo e alma e então
Vivendo pr’essa missão
Fez-se sua vida tão dura
Contratempos, retrocessos
Fazendo-lhe transtornar

Pois com esse desejo contido
Se fez incompreendido
Sendo bem mais repelido
Do que se fez ser querido
São tantos desiludidos
Por conta das provações

Pois entra em mundo de fantasia
Com isso em que se vicia
Que quase não se sacia
Que chega até agonia
Se desespera uns dias
Convive com assombrações

Pois há fantasmas aterradores
Que levam lá seus terrores
Forças ocultas, horrores
Causando-lhe dissabores
Chega a rugir uma fera
Num labirinto escuro

E além de lances paranormais
Tem a política a mais
ideologias demais
Uns terroristas e tais
Psicológica guerra
É um terrível apuro


II

E assim seu desatino começa
Se inicia na loucura
Com tanta azoação
Perturbação dá na mente
Lhe muda o temperamento
Fazendo-lhe variar

E assim é que ele tanto tropeça
Sofrendo numa tortura
Que lhe abala a razão
E fica mesmo doente
Conhece grande tormento
A alma a suplicar

E o tanto mal que lhe atacava
Tanto mais lhe balançava
Quase não se segurava
Na onda que se lhe dava
Causando abatimento
Flagelo e desolamento

Contudo ele muito lutava
A gana nele morava
Todo o adverso encarava
E tanto mais que pintava
Se aplicando a valer
No encalço do seu querer

Pois muito firme no que intendia
Em frente mais prosseguia
E o que fosse que mais
Viesse de complicado
Pra fazê-lo variado
Tava disposto a superar

E nesse embalo em que se ia
Tanto mais ele vivia
E assim crescendo demais
Nas coisas dessa ciência
Para seguir na sequência
Teria que caminhar

III

E assim foi que saiu pelo mundo
Cruzou desertos, fronteiras,
Noites e dias andando
Com sol ou chuva e cantando
A boa sorte buscando
E vendo que é mesmo assim

E foi-se como um tal vagabundo
Jogado de forma inteira
E paisagens contemplando
E tanto sol viu raiando
Quão mais foi se motivando
Na direção do seu fim

E tanta a determinação
Na sua clara intenção
Sua força se redobrava
Que quase não se cansava
Cada vez mais aguerrido
No alcance do ideal

E sempre mais nessa projeção
Que era toda sua razão
Passou por dificuldades
Perigos uns de verdade
Em maus lençóis envolvido
Podia lhe ser mortal

Também deu os seus passos errados
Momentos uns desvairados
Certas inconveniências
Quase lhe apressam o final
Fazendo-lhe apagado
Sem sua luz se fazer

Mas sempre retomando sua reta
E persistente na meta
Com tão plena consciência
Praticando afinal
Aprendizados guardados
Acumulando saber


IV

Até que lhe sorriu num momento
A luz do entendimento
Lhe dando o conhecimento
De claro discernimento
Insight claro e real
Num momento tão mal

E a luz fez-se grande e presente
Iluminando-lhe a mente
De um modo incandescente
Eterno e reluzente
Lhe completando a vida
Sendo alenta e guarida

E assim seu bem querer cultivado
O qual trazia entranhado
Fez-se todo turbinado
Pra fazer-se realizado
Com sólido embasamento
No seu pronunciamento

Mensagens que encerram saber
Palavras de perceber
Coisas dum nosso viver
Que não seriam de ver
Não fossem então divulgadas
E assim evidenciadas

E assim revela tanta verdade
Muito fundamentado
Muito tão articulado
Com todo um tanto sentido
Astral em alta-definição
Com toques de perfeição

E assim expõe a realidade
A tantos quanto antenados
Coisas de um mundo velado
Nele se vê refletido
Um que de orientação
Da mais certa direção

E assim mostrou-se em toda potência
Alguém de alta sapiência
Vai inteligentemente
Seduzindo toda gente
Tão vivo e consciente
E de beleza a encantar

E tão mais perseverar
E não parar de tentar
E após muito ter lutado
Que o plano idealizado
Se fez então conquistado
De ser estrela a brilhar


V

E assim é que se dá a história
Deste rapaz sonhador
Que o sucesso alcançou
Pelo que se arrojou
pelo que acumulou
que é seu todo saber

E a luz que brilha em sua glória
Lhe faz tão proeminente
É eterna e tão presente
Um guia pra qualquer ente
Que nela se faça assente
E tornou-se seu viver

Segura força da natureza
Reveste-lhe de firmeza
E lhe confere destreza
Ciência do seu engenho
Ao qual se dá com empenho
E é todo seu bem querer

Faz dele um ser tão mais relevante
De brilho o mais fulgurante
Primando em tantos brilhantes
Um ser que se propagando
Um mundo vai desvendando
Pra quem possa perceber

Se fez foco de luz que irradia
Seja de noite e de dia
Com refinada alegria
Que flui do seu sentimento
Faz o mundo transformado
Tendo se manifestado

E assim nos leva a meditar
Com  sua onda a emanar
De tão alto patamar
vibrando a todo momento
Em  pulsações cintilantes
Do seu amor tão brilhante



O FILME QUE EU VI

Que filme que eu vi
Instigante como que
Nem tudo entendi
Vê se vai compreender

O vilão era do mal
Corpo e alma destruía
Jogava um no inferno
Onde danava e afligia

O vilão infernizava
Seu poder enfeitiçava
Não havia ser vivente
Que não revirasse a mente

Que filme que eu vi...

De um planeta remoto
Ele veio sabotar
Qualquer plano que houvesse
Para o mundo melhorar

Ele logo seqüestrava
Quem do bem se revelava
Fazia lavagem cerebral
Pra torná-lo um anormal

Que filme que eu vi...

Seu poder como uma droga
Que embota os sentidos
A um mundo estranho transportava
Num vagar sempre perdido

Assim a muitos desantenava
Gente de prédios se jogava
Os hospícios se enchiam
Psiquiatras enlouqueciam

Que filme que eu vi...

Mas pintou um diferente
Que a seu poder não sucumbiu
Com a mente mais poderosa
Na sua missão seguiu

E irradiou a energia
Do amor que de si fluía
Todo o planeta envolvendo
Era o bem o mal vencendo

Que filme eu vi...

Essa mesma energia
Castigava o cruel vilão
Que abatido e confinado
Sofria a irradiação

Assim o astral mudou
O mundo bem transformou
Mais um herói reluz seu brado
Mais um vilão derrotado

Que filme eu vi...



BEIJO ROUBADO

No batom
Um beijo roubado
É transa de mau tom
Do querer equivocado

No desatino
Um desejo reprimido
Sonho de menino
Ser bem sucedido

Alma arrependida
Das más conseqüências
Da experiência
Além da ferida

Já cheia de traumas
Adoecida alma
A se censurar
Como se expressar?

Incontroláveis compulsões
Do resistente ideal
Intempestivas explosões
Fogo contra um mal

Rústico castelo
Do mal espantado
Se ergue no ar
Vive a lapidar
A torná-lo belo
Tão bem acabado
Brilhante, moderno
Firme e eterno
Por mais viver se fez
Por saber de vez
Do verdadeiro amor
Que remove a dor
Que o bem nos trás:
Felicidade e paz.


  
EU TE AMO COMO QUÊ

Eu te amo como que
Por você eu vou sofrer

Eu te amo pra danar
Por você eu vou chorar

E se um dia você me esquecer
Aí então é que eu vou enlouquecer

E se um dia você me abandonar
Aí então é que eu vou me retar




SEU TOLEDO

Seu Toledo, Seu Toledo
Espreitando no segredo

Seu Toledo, Seu Toledo
E eu pensando que é brinquedo

Seu Toledo, Seu Toledo
Levando nos arremedos

Seu Toledo, Seu Toledo
Mas fiquei com muito medo

Seu Toledo, Seu Toledo
Quando me vi num enredo

Seu Toledo, Seu Toledo
Pro meu temor inda era cedo

Seu Toledo, Seu Toledo
Meu engano era até ledo

Seu Toledo, Seu Toledo
Me serviram aquilo azedo

Seu Toledo, Seu Toledo
Fica ouvindo o passaredo

Seu Toledo, Seu Toledo
Na sombra do arvoredo

Seu Toledo, Seu Toledo
Que por aqui eu enveredo





O QUE CANTA UM CANTOR

Eu andei reparando no que canta um cantor
E prestando atenção no que canta um cantor
Eu andei assuntando, eu andei vivendo
E compreendendo o que canta um cantor


Canta um sonho, um desejo, a inocência da infância
Como canta o amor e a humana ignorância
Também canta a sangria de um ferimento
A injustiça, a maldade, a dor, o sofrimento

Também canta a vingança na esperança de ser
A alegria, a amizade, folia, prazer
Mas também ventania, desatino, loucura
Mistérios, sua fé, a doença e a cura

Canta a mão recusada, um alguém que partiu
Por quem tanto esperou, o quanto se ilidiu
Também beijos, carinhos, amores proibidos
Canta a solidão e seus erros cometidos

Desabrigo, aventura, estradas, caminhadas
Canta o sol, o mormaço, chuva, frio, madrugada
Canta luas, estrelas e discos voadores
Natureza, beleza e a Deus seus louvores

Canta a redenção, o descanso a guarida
Canta um final feliz, a terra prometida
Canta o fim da procura, enfim o paraíso
Canta o seu renascer em seu pleno juízo



CENAS DE ALGUM PAÍS

Dormem aos milhares sob marquises, muita gente
São tantos na miséria sem uma digna assistência
Entre os moradores de rua crianças e adolescentes
Em containers catam lixo, colhem a sobrevivência

Isso não é um filme não
Nem mentiras que se diz
São apenas, meu irmão
Cenas de algum país

Mortalidade infantil, desidratados,desnutridos
Exploração, trabalho escravo; analfabetos, favelados
Sobem mais as taxas do que o salário esmilinguido
E então se deflagram greves, se faz tudo piorado

Com o salário miserável, o povo passa necessidade
O consumo de álcool, de cigarro e de outras drogas
                                                   [ aumenta
Desemprego e vício levam jovens à marginalidade
O que faz as cidades cada vez mais violentas


Isso não é filme não...


Políticos corruptos roubam o povo mais e mais
Não fazem valer seus votos dos dias de eleições
Policiais incompetentes se associam a marginais
Nas cadeias superlotadas explodem rebeliões


Carros blindados, chips no corpo, câmaras nas  
                                                    [residências                                       
Assim vão se protegendo, e à riqueza os abastados
E a distribuição de renda chega a ser uma indecência
Visto todo esse quadro, é um sofrer de todo lado


Isso não é filme não...


O povo vive comprimido, qual nas lotações lotadas
Aposentados entre mendigos, nas filas do sopão
Marcham os sem terra, os sem teto, os sem nada
Outros vão além fronteira, fugindo dessa aflição

No desespero, igrejas e loterias proliferam
No pão e circo muita gente se conduz
Outros resistem, resistindo porque esperam
Na esperança que um dia não morreu naquela cruz


Isso não é filme não...



     BRASIL

Brasil
Diversas crenças e religiões
Das mais distintas das nações
De sangrentas lutas políticas
De entidades tão míticas

Brasil
Culturas de etnias em conflito
Independência ou morte é seu grito
Ordem e progresso é a sua diretriz
Com esperança vejo assim o meu país

Brasil
Filosofia e feijoada
Caipirinha, cerveja gelada
Mulheres encantadoras, violões
Da cidade ou do campo dão belas canções

Brasil
Pobreza, futebol e samba
Onde se cria muita gente bamba
Possuis paisagens as mais belas
É tão sublime a sua aquarela

Brasil
Tantas estrelas da sua bandeira
Cintilam no seus céus noites inteiras
Ou fim do mundo ou nova era eu sei te amar
Pois sei que que o sonho em se plantando também dá.


  
INTRIGA DA OPOSIÇÃO

Pediu ao magistrado
Que lhe desse atenção
Dizendo ser honesto
E que não rouba não
E que essa conversa de que ele é ladrão
É tudo intriga da oposição

Negando o superfaturamento
Desvio de verba
Contas secretas
Sonegação

E diz que essa conversa de que ele é ladrão
É tudo intriga da oposição

Negando tráfico de influências
Compra de voto
Uso de laranjas
Fraude de licitação

E diz que essa conversa de que ele é ladrão
É tudo intriga da oposição

Também disse que na CPI
Bem vai se explicar
Que seu advogado
Vai lhe dar razão
Que essa conversa de que ele é ladrão
É tudo intriga da oposição

E promete vencer
Na próxima eleição
Sendo reeleito
Com alta votação
Que essa conversa de que ele é ladrão
É tudo intriga da oposição



  
FELIZ ASSIM

Lembro meus tempos em certas horas
Vivia o grande amor enfim
Quisera durasse inda agora
Pois era tudo para mim

Fico tomado de saudade
Foi mais que um belo sonho sim
Mas foi triste realidade
Quando um dia teve fim

Eu sei, fiquei louco
De tanto viver
De tanto amar

Eu sei, não foi pouco
Não vou esquecer
O que está sempre no ar

Eu continuo aqui tentando
O que eu sempre quis pra mim
Quem ama a isso se destina
Só quer amor, amor sem fim

E assim o tempo vai passando
E tudo nem é tão ruim
Há uma luz que ilumina
E que me faz feliz assim


   
AO CORAÇÃO DESESPERADO

Coração desesperado
No enredo aprisionado
Não se dê por perdido
Nem por desiludido
Nem pare de acreditar
Que tudo vai mudar

Vem sempre um novo dia
Trazendo nova energia
É só manter-se lutando
Que vencerás voando


Desse triste dilema
Faça então o seu tema
Se liberte com arte
E a tristeza se parte

Sem perder a esperança
Felicidade alcança
Basta que não se entregue
Que seu amor não negue

A vida segue em frente
Vá relutantemente
Em direção do que quer
Sendo o melhor que é

Veja que há gente de luz
Que bons caminhos reluzem
Veja que são toques tantos
São reais, eu garanto
De sonho a realidade
Se faz seguindo a verdade


  
O SENTIDO DE UM SOFRER


                                      I
Para saber qual o sentido daquele sofrer
Se ver sozinho no mundo a se desesperar
Por tanto querer, por querer voar
Até enlouquecer, se afundar

Vai saber que o desejo sempre existiu
E é o mais puro dentro em nossos corações
E tão infantil, pelas canções
Que sempre se ouviu a nos encantar

Saber também que não se deve confundir
Um sentimento puro assim, e tão do amor

Com uma gana cega de vingança
Quando o amor nos ensina o perdão

Mas alguém que assim vive esse devir
É desprezar maus sentimentos nesta dor
Fazer-se puro tal quando criança
Para sair-se da moral aflição

                                       II

Oh, quanto vem para alguém assim a se encontrar
A se martirizar, a se humilhar
A se sujar, a mendigar
E na boca do povo ser tal

Tem também fugir no mundo a se aventurar
E se a morte não for abraçar
E se a fé constar vai se salvar
E um mundo novo se desvela afinal

Pois se iluminou que sofre foi por sua própria mão
Então não sente mais o ódio nem de si a pena
Mesmo quando a fissura às vezes dói-lhe igual
No esqueleto machucado a sonhar

Então calou, se conformando ao ouvir do coração
Que a alma evolui e se apura a duras penas
E que na vida isso é tão natural
Como é natural o cantar


  
NO VAL DO MUNDO

Qual vagabundo
Mergulhou fundo
O mais profundo
No val deste mundo
A explosivo retornar

Qual vagabundo,
Flagelado e nu
Mergulhou fundo
Tanta era a sede
O mais profundo
E a fúria do cutelo
No Val deste mundo
Seguindo aos troncos e barrancos
Até contrair a incontível tristeza

Qual vagabundo
Mergulhou fundo
O mais profundo
No Val deste mundo
A explosivo retornar

Qual vagabundo
No maior escarcéu
Mergulhou fundo
E eram ondas fartas
O mais profundo
E eram prantos em rios
No val deste mundo
Onde habitam criaturas estranhas
Até transbordar a revoltante dor


  
PROCURANDO POR DEUS


Ah! como é bom
A beira do mar
Ter um amor pra amar
Um ideal a realizar
O mundo conquistar

Mas veio o mau tempo
Gerando contratempo
E fez todo o querer
Longe de acontecer

Assim me deixou
Desnorteado
Viciado
Irado
Repulsivo

Assim me deixou
Frustrado
Decepcionado
Resignado
Cativo

Ah, como é ruim
O mundo vive a tramar
A armadilhas armar
Ai então se enredar
Depois de todo o bom desejar

E veio o tormento
Trazendo maus momentos
Pra me enlouquecer
Ou me fazer morrer

Assim me deixou
Sonhando
Idéias mirabolantes
Lugar só meu
E música popular

Assim me deixou
Meditando
Peregrinante
Por Deus a procurar


  
A LUZ EM UM CLARÃO

Invisível prisão
Feitiço e maldição
Envolveu meu coração
Oh triste condição
Amor sem razão
Erro sem perdão
Dor sem consolação

Veio a luz em um clarão
Quando no extremo da aflição
Dar-me a iluminação
Pra compor uma canção
Da mais singela emoção
Oh sublime sensação
Asas da libertação

Vivia na solidão
Tolhido, sem compreensão
Sobre a intrincada questão
Pela luz nesse clarão
Encontrei a expressão
Dessa intensa obsessão
Dessa louca paixão

    
  

NOVA LUZ


Um cometa passou
Uma estrela caiu
Outra estrela brilhou
Nova luz que surgiu

Seu amor não deu certo
Pesadelo do sonho
Cê se descabelou
O diabo pintou


Na cama se prostou
Tantos sarros tirados
Ficou só neste mundo
Na sarjeta jogado

Um cometa passou...

Mas alguém lhe sorriu
Tão feliz companhia
Lhe fez mais se amar
E com tudo atinar

Fez o mal se acabar
Fez sentir-se tão bem
Trouxe a plena bonança
Deu-lhe o maior dos bens

     
VOCÊ, ENFIM

Então chegou ao fim
O tempo de esperar por ti
Você me apareceu enfim
Sorrindo me fez sorrir

Você me trouxe o seu amor
Acabou o meu sofrer
Minha vida iluminou
Agora é só bom viver

Não sei como seria
Sem a felicidade e paz
Que me deu desde aquele dia
É pura mágica o que você faz

Não mais foi minha vida
Um vendaval sem ninguém
Se fez em sua guarida
Você é todo meu bem

Ainda fico extasiado
Tão bom é contigo estar
Foi bom ter acreditado
Vale tanto te amar

      
 O QUE FALTAVA

 Sonhara para um breve futuro
Algo que realizasse perfeito
Me empenhei total, dei duro
Joguei na lei de causa e efeito

Tudo o que houvera vivido
Seria toda a minha ciência
Material para fazer construído
Meu intento com a maior competência

Mas a vida se fez descontrolada
Era o sonho em desmoronamento
Já desistia da vontade que tinha

Porém no bojo da intempérie passada

Veio o que faltava pro monumento
O saber que eu precisava e não tinha


  
LIBERTAÇÃO


      E então você chegou
      E então você chegou

E você chegou
Sobrepujando a própria desgraça
Que lhe fazia um se enterrando
Da vida tomado de assalto
Pra de qualquer maneira
Entrar na negra lista
De suma condenação
De tal mortificação
Mas qual ressurreição
Como o sol você nasceu outra vez

Sua razão libertou o coração
Dos cruéis reveses da perdição

E então você chegou
E então você chegou

E você chegou
Fortíssimo e cheio de graça
Verdades revelando
Falando de tão alto
Para a humanidade inteira
Com o esmero de um artista
De dom genial
De inteligência total
De um poder anormal
Daqueles que arrebata todo um povo de vez

Sua razão libertou o coração
Dos cruéis reveses da perdição



CONVERGÊNCIA

Salve salve salvação !
Duma redoma de perdição
Encontrei a libertação
Palavras de gratidão
Se vão deste coração
Nas notas desta canção
Mal estar no mundão
Não mais, nem aflição
Abrigo de amor
Fim duma dor
Uma procura chega ao fim
Vem você a mim
Não tem como eu me enganar
Nem de você duvidar
Me toco sempre mais a perceber
Minha vida só converge pra você

Não tem mais solidão
Não tem mais ilusão
Palavras de gratidão
Se vão deste coração
Nas notas desta canção




DEUS LHE VALHA

Deus lhe valha
Nas sucessivas batalhas
Que são desde os prenúncios seus
Até quando seu adeus

Tens um sonho divino
Tão entranhado em ti
Vivê-lo é seu destino
Conquistá-lo é seu fim

Quantas vezes você cair
Outras tantas levantará
Até a sua estrela luzir
Sempre persistirá

O sol, a lua, as estrela
O caminho lhe indicarão
E sabe que só vai tê-las
Enquanto seguir o coração

Enquanto for com a vida
Contigo ela também será
A natureza lhe ensinará lida
Sua mente se fortalecerá

O sonho crescerá incessante
Mais do que o mundo até
Tanto mais se tornará gigante
E saberá fazê-lo dar pé

Deus o encherá de graça
Abençoará o seu amor
E tudo que queira e faça
Terá beleza e esplendor

Da sua história, momentos
Serão para muitos lições
Fundas emoções nos sentimentos
Terá nas suas pérolas, canções

Será luz para tantos
No mal vai dar um nó
Com seu sublime encanto
O mundo fará melhor


  
BELEZAS DA HUMANIDADE

Para compor a canção
É verter do coração
O sentimento com sinceridade

Resistentes, sonhadores
Idealistas, voadores
São belezas da humanidade

E se te dói como se priva da liberdade
A escravidão, a tortura, a sanha da maldade
Tudo aquilo que faz um numa cruel aflição
Tudo aquilo que faz se consumir na perdição

E seja lá que seja destruição final
Ou se ainda vai haver um mundo melhor
Ou seguir o mundo assim é que é o normal
E quem puder que se faça merecer seu sol

Para que ficar inerte a esperar?
Reaja com sua voz num alto ressoar
Desabafe sua dor, não fique só na espera
Sofrendo na ilusão da sua quimera

Crie asas para voar,
O seu sonho realizar
Não desista de tentar
Persistindo em amar



SOBRE O FIM DO MUNDO

O mundo pode ter fim
Tristeza causa isso em mim

A natureza maltratada
Pode reagir de forma inesperada
Em conseqüências desmedidas
Extinguindo toda a vida

Também por um conflito entre nações
De catastróficas e finais proporções
Ou por um asteróide descomunal
Sacudindo todo o planeta
Ou um vírus tão mortal
que a todos acometa

Claro que nos assustamos
Sentimos por quem amamos
Pelos nossos, enfim
Até por nosso próprio ser
Presentes, sucumbindo em tal fim
Como fim do mundo deve doer

Deve morrer muita gente do bem
Mas vai ser o fim de muito sacana também



DECISÃO

Eu decidi ser feliz
Apesar de tanta tristeza
Parar de sofrer
Cuidar com carinho do meu ser

Por frustração, desilusão
Quase me fiz destruir
Foi tanta loucura
Qual fosse me divertir

Droga de vida errante
Tentando acertar na trilha
Por alguém, por amor
E nessa lida já tantas milhas

Eu decidi viver em paz
Apesar do espicaço da guerra
Acabar com a depressão
E alegrar o meu coração

Não realizo meu sonho
Por falta de dinheiro
Mas paz e felicidade
Valem mais do que o mundo inteiro

Vou encarar o dragão que me sufoca
E a serpente que faz flagelo de mim
Nem quero mais tanto sol, quero mais sombra
E não me importa qual que será o meu fim.

     

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